Revelado nas categorias de base do Fluminense, o meia-atacante Wellington Nem foi vendido ao Shakhtar, da Ucrânia, um ano depois de conquistar o Brasileiro pelo Time de Guerreiros. Sua adaptação, porém, no leste europeu, não foi tão simples. Em entrevista ao portal Globoesporte.com, ele falou sobre a vida na europa, experiência e comemorou o carinho dos tricolores para com ele.
– A gente sai daqui e fala, “vamos chegar lá e jogar”, e quando chega tem esse baque, tem que esperar um pouco, vai jogar aos poucos, entrar, as vezes vai para tribuna ou fica no banco, nem entra, já fica desesperado. Liga para o empresário e fala “já quero voltar, não quero ficar, quero sair daqui”. Mas no futebol é assim que acontece. (…) Nesses seis meses eu não me machuquei, treinei, joguei, fui sempre para os jogos. Foi a melhor temporada minha, pude fazer gols, jogar 90 minutos, que desde que saí do Fluminense não jogava. Essa temporada que está vindo vai ser a melhor para mim, vou chegar lá, me concentrar, treinar bem. É muito legal para mim (o carinho da torcida do Fluminense), porque é um clube que eu cheguei com 13 anos e saí com 21. Metade da minha vida eu passei nesse clube, é o meu clube de coração, todo mundo sabe. Eu fico muito feliz de poder ver o torcedor me pedir pra voltar, porque olho para trás e vejo que deixei uma coisa boa no Fluminense. Ganhei títulos, vitórias importantes, fico muito contente. Acompanho, as vezes fico até 4h, 5h da manhã vendo o Fluminense jogar e torcendo sempre para ganhar e levar títulos.