A paralisação das competições de futebol e do expediente, em geral, dos clubes, será a origem da dor de cabeça de muitos dirigentes. No Fluminense, a projeção dos prejuízos em diversas esferas já estão sendo contabilizadas. A solução em vista, tida por muitos como a menos prejudicial, é a venda, ainda nesta temporada, de não um, mas dois dos principais talentos revelados em Xerém.
Em contato com alguns empresários e pessoas ligadas ao departamento de futebol do Fluminense, o NETFLU apurou que existe uma necessidade enorme da negociação de Marcos Paulo e Miguel, embora esse não seja o desejo da diretoria neste momento. O problema, no entanto, é a indefinição do mercado devido à pandemia do coronavírus.
Desta forma, os jogadores perderão valor de mercado, assim como os principais clubes europeus terão menor poder aquisitivo. Diante da necessidade, o Fluminense não deve dificultar a saída por propostas até menores do que já recebeu no passado por ambos os atletas.
Vale lembrar que a multa rescisória de Marcos Paulo é de 45 milhões de euros (cerca de R$ 259 milhões). No início da temporada, porém, o clube recusou uma proposta de R$ 33 milhões do CSKA pelo jovem. Já Miguel tem multa de 35 milhões de euros (pouco mais de R$ 200 milhões).