Oi, pessoal.
Confesso que me cansa escrever em época de transferência. E sendo Fluminense, pior: me aturde.
Conhecendo um pouco “o jogo” entre agentes e clubes e os unindo com a inabilidade dos dirigentes do meu time de coração, tanto para negócios quanto para identificar quem sabe jogar bola e quem não sabe, facilmente, o desespero me toma e para evitá-lo, evito o noticiário especulativo desse período.
Infelizmente, estamos numa época de investigações policiais, um constrangimento à imagem da instituição, ao mesmo tempo que possa e deva redirecionar as relações entre dirigentes dos clubes e das Organizadas.
No entanto, o que mais me incomoda, é ver jogadores querendo sair e outros, não querendo vir porque nossa diretoria está tachada de má pagadora. Não consegue arcar com a folha salarial do elenco e seu, então, Vice de futebol afirmando que “temos uma receita de Atlético Goianiense”.
Como assim? Onde está o dinheiro da TV? Onde está o dinheiro das vendas dos últimos quatro anos? Sequer poderia listar quantos atletas, formados em Xerém, foram vendidos nos últimos quatro anos, ao menos?
Só em 2015, Kenedy e Gerson trouxeram aos cofres do clube R$ 60 milhões de reais. Além disso, a TV também aumentou o valor para R$ 40 milhões de reais. Fontes no final.
Dizem que Peter antecipou as cotas da TV para pagar sei lá o quê, quando deveria priorizar o salário em dia dos funcionários do clube. Quem avaliou? Quem deu aval? Aliás, onde está Peter? (o caso acima foi dívida que a gestão Abad teve que pagar no valor de R$ 3,5 milhões).
Não, senhor, Fernando Veiga, não temos a receita do Atlético-GO. Ainda não. Mas, certamente, se os senhores permanecerem na administração financeira e técnica do futebol do Fluminense, nos levarão para lá, sem sequer nos prestarem contas. Nós, tricolores, milhões espalhados pelo Brasil, mais uma vez enganados, sem esperança nem ânimo.
Gostaria muito que o Roger Guedes viesse. Gostaria muito de ver Gustavo Scarpa jogar 3 partidas medonhas seguidas e, ao vaiado, tivesse o desplante de fazer carinha feia no Alianz Parque ou Itaquerão ou onde for…
Gostaria muito que Wellington Silva não fosse para o Internacional e que Henrique Dourado ficasse.
Gostaria, especialmente, que Abel Braga se desapegasse da postura tática italiana e tomasse, com garotos ou com “velhos”, iniciativa de jogo como um grande clube que somos, tão grande que ainda sobrevivemos aos seus temores, hesitações e incompetências.
Mas, especialmente, gostaria que meu Fluminense não fosse mais tratado como “vendedor” sem antes ser vencedor.
Não, não somos o Atlético-GO. Mas, estamos bem perto de torcer, mais um ano, para não cairmos. Onde estão os milhões da TV e das recentes vendas de Kenedy, Gerson, Fred, Richarlison, Biro-Biro?…
E com todo respeito ao rubro-negro goiano: não, senhores que administram o Fluminense há quase uma década, não somos o Atlético-GO.
Fontes:
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No sentido figurado, evidente, eu tenho minha versão sobre as criações sobre o FlaxFlu. Solicito que ao ler, me poupe das aspas e dos chiliques porque é só uma brincadeira sem maldade. Então, em especial, para tricolores e flamenguistas, fora do Rio, a tese mitológica da criação dos clubes após o profético “FlaxFlu” disputado há 40 minutos antes do nada: