No imaginário de grande parte do torcedor do Fluminense, o presidente Mário Bittencourt tem grande influência no vestiário, opinando em escalações. O mandatário foi questionado sobre em entrevista coletiva e negou veementemente que tenha ingerência em coisas relativas ao futebol.
– Eu absolutamente não interfiro em nada que é campo. Campo é da comissão técnica. A gente não interfere nas decisões. Obviamente conversamos com a comissão técnica, seja ela qual for, Marcão ou Odair. Tínhamos reuniões sempre pré e pós jogos com o Odair para entender qual o time que vai, a estratégia do jogo e depois para entender o que aconteceu, muito cá entre nós, com a visão deles, pois estão dentro de campo. Se fizeram a substituição, se não fizeram, o jogador que estava sentindo, enfim. E passam pra gente, diretor de futebol, fisiologista, preparador física, scout, a parte técnica. Eu vou em Laranjeiras três vezes por semana e no CT, em média, duas vezes na semana, mas a parte técnica é discutida entre diretor executivo. Não há nenhuma influência na decisão de jogador que é relacionado, isso é entregue totalmente nas mãos dos profissionais. Se eu tivesse qualquer ingerência sobre esse tipo de coisa, perderia o direito de cobrar porque eles são funcionários no clube. A partir do momento que interferir na decisão do trabalho de dia a dia, na escalação, na decisão de levar um jogador ou outro eu passo a perder o direito de cobrar os resultados.