Oi, pessoal.
A diretoria tricolor apostou na experiência para comandar o time nesse momento e o primeiro que aceitou foi Oswaldo de Oliveira.
Se Fernando Diniz era insustentável após vexatória derrota do último domingo, Abel era retrocesso e Jair Ventura, suicídio; Oswaldo reinicia o filme “O Parque dos Dinossauros”.
Se gostei? Não, não gostei, mas pode dar certo. Vou pensar positivo, lembrando o que um dia eu vi de bom no novo técnico tricolor:
1- Não é retranqueiro. Não monta time que dá a bola ao adversário, fica encolhido na defesa e joga por uma bola.
Para o perfil do que há de bom no nosso time, isso é bom. Afinal, um time que com várias chances de gol não marca, imagine jogando por uma bola.
2 – É calmo, inteligente e tem história.
Para um grupo jovem é bom ter no comando alguém que não vai ficar pedindo “peças” nem falando que não “fui eu que perdi aquele gol” em coletiva de imprensa, típicos dos “parças” do Celso Barros: Abel e Renato Gaúcho.
3 – Gosta de jogador técnico. O que nos dá uma indicação que não correremos o risco de ver João Pedro ficar no banco para Lucão.
4 – Não é baba-ovo de imprensa. Como Diniz não era, aliás. Não combina ser Fluminense e “assinar recibo” para essa mídia que quer nos ver rebaixados.
5 – E, por fim, mas não menos importante: bastará organizar o sistema defensivo sem desmanchar a força ofensiva.
Diniz deixou um time que joga na área adversária e cria chances de gols. Não acho que Oswaldo não consiga isso com sua experiência.
Preferiria Dorival Junior ou Ariel Holan, muito bem lembrado pelo Leandro Dias.
O primeiro vive de frescura e se comporta como um técnico inglês.
Nunca mais o convidaria para o Fluminense, aliás, assim como Abel (no caso deste, é preciso tratar com mais carinho e parágrafos pela história que tem com a gente).
Já o argentino, duvido se sequer fora procurado. Completamente fora da linha de clube de amigos do Celso Barros e, possivelmente, sem relação nenhuma com agentes de jogadores que têm acesso ao Fluminense.
Embora eu não tenha entendido porque a apresentação só será segunda, lembrando a decisão, quinta, pela Sul-Americana, com todo o país assistindo, desejo sorte ao Oswaldo de Oliveira.
“O resto é silêncio.”