Um dos comentaristas mais conceituados da nova geração, Pedrinho dissertou sobre a montagem do elenco do Fluminense para 2022. O ex-jogador, que atuou no clube carioca em 2006, demonstrou preocupação com as contratações e, principalmente, de que maneira o time de Abel Braga vai jogar na próxima temporada. Ele alerta para a pouca mobilidade dos prováveis titulares.
– Qual vai ser o modelo de jogo do Fluminense? O que esperar do Fluminense? Fazíamos os jogos do Fluminense e não sabíamos o que iríamos encontrar. A maioria dos jogos sob o comando do Marcão, que, mesmo podendo jogar muito mais, classificou para a pré-Libertadores. Mas era um time que esperava ser atacado para, de alguma forma, reagir. Pela característica de formação do elenco, não está se formando um elenco muito rápido, né? O Goulart tem pouca mobilidade, é inteligentíssimo, finaliza bem, mas ele precisa que o entorno funcione para que ele jogue. Aí você tem Willian Bigode de 35 anos, mas com uma condição física sensacional. Se quiser encaixar o Fred, precisa que o time funcione bem, que a bola chegue com qualidade para ele. Se estão formando um elenco com muitos jogadores que precisam muito do entorno, daqui a pouco o entorno não funciona. Mas se são jogadores que entendem o momento, que um jogo vai jogar, outro não, vai aceitar um banco, aceitar a mescla com a categoria de base. Tem jogadores promissores, cara. O Luiz Henrique é muito bom jogador, Gabriel Teixeira, André, Martinelli, John Kennedy…Você vai excluir os meninos?
O Fluminense estreia na Copa Libertadores, o principal objetivo do clube, em 23 de fevereiro na Colômbia. O adversário será o Millonarios ou Deportivo Cali. Passando, enfrentará Atlético Nacional (COL), Olimpia (PAR) ou César Vallejo (PER).