Salve o querido pavilhão, das três cores que traduzem tradição, já diz o hino. A presença da nossa bandeira é algo marcante dentro e fora de campo. Das milhares tremulando nas mãos dos torcedores na arquibancada, ao pavilhão carregado pelos Guerreiros Tricolores na entrada de campo, a presença dele sempre foi garantida em jogos do Fluminense.
Com a chegada do futebol moderno e a padronização da entrada dos times, lado a lado, em campo, tornou-se muito fria a recepção ao time. Antes, era muito mais calorosa. Padronização essa à moda europeia. Não somos Europa! E era recíproco. Dávamos as boas vindas ao time, que também nos recepcionavam com o nosso pavilhão. Tenho certeza que dava ainda mais motivação ao time e à torcida na arquibancada. Após a Copa do Mundo realizada no Brasil em 2014, tivemos bons legados no aspecto de infra-estrutura. Mas as Arenas e os conceitos não deveriam mudar, por completo. Nos estádios, vimos o fim dos sinalizadores e, por pouco, não poderíamos mais assistir aos jogos de pé com instrumentos. No continente sul-americano é assim. Subimos nas cadeiras, no alambrado e no corrimão. Acendemos nossos foguetes e sinalizadores. Pó de arroz e mosaico. Como era bom receber o nosso time entrando em campo livremente, de forma espontânea. Quem lembra dos clássicos quando vaiávamos o rival entrando em campo, medindo forças no grito? E vice-versa. Nada prevalece além da mudança, mas a nossa história não pode ser apagada. Diretoria, não deixe morrer a nossa tradição. Ponha a bandeira nas mãos do nosso capitão que ele saberá o que fazer.
Tradição da entrada com o pavilhão em Laranjeiras
Pavilhão Tricolor deu sorte no 7 a 1 histórico contra o Botafogo
Formado em tecnologia da informação, Rafael Menezes tem 39 anos, é empreendedor e está há oito anos no Portal. Gerente de produto, tem como missão de inovar e colocar o site entre os mais acessados do segmento.
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