(Foto: Marcelo Gonçalves/FFC)

Está chegando o momento mais aguardado por todos os tricolores. Também torcedor do clube onde fez história, Carlos Alberto Parreira ficará de olho na final da Libertadores, no próximo sábado, no Maracanã, com o Boca Juniors. Um dos maiores treinadores da história do Fluminense, pelo qual foi campeão brasileiro em 1984, o tetracampeão do mundo deu sua dica ao comandante Fernando Diniz: fazer o jogo característico do Fluzão.

— A campanha é muito boa, muito boa mesmo. Estou acompanhando. Tenho o maior interesse (no Fluminense). Devido à minha saúde, que está meio complicada, não estou saindo muito de casa. Fiquei internado por uns quatro, cinco dias… Não estou ansioso, estou com uma expectativa positiva. Sou muito ligado com o torcedor. Estou torcendo muito para que a gente fique com esse título – disse ao site ge, prosseguindo:

 
 
 

— O Fluminense chegou a um ponto em que tem que se preocupar consigo mesmo. O time é bom, está com moral, tem que chegar e jogar para ganhar. Tem que ser Fluminense do início ao fim.

Com cinco passagens pelo clube, Parreira comandou a equipe tricolor em 144 partidas, com 65 vitórias, 32 empates e 47 derrotas. Campeão brasileiro em 1984, aceitou voltar ao Fluminense no momento mais difícil de sua história já como um técnico consagrado. Após ganhar a Copa do Mundo pela seleção em 1994 e trabalhado na Europa, onde comandou Valencia (ESP) e Fenerbahçe (TUR), assumiu o Flu na Série C em 1999 e à venceu reconduzindo o Tricolor à elite. Também conquistou o Campeonato Carioca em 1975.

O reconhecimento por seus serviços prestados lhe valeu a homenagem de dar nome ao Campo 3 do CT Carlos Castilho (o 1 leva o nome do ex-lateral Altair e o 2 do também ex-treinador Abel Braga).