Ao que tudo indica, a batalha nos tribunais está apenas no começo no que tangem as prisões preventivas de funcionários do Fluminense e outros investigados na Operação Limpidus. O Ministério Público, por meio do Gaedest (Grupo de Atuação Especializada do Desporto e Defesa do Torcedor), vai entrar com um pedido de reconsideração da decisão que levou à soltura de parte dos presos na na operação. Na tarde desta terça, o juiz Bruno Monteiro Ruliere, do Juizado Especial do Torcedor, determinou que dez dos acusados fossem soltos por considerar as prisões desnecessárias.
No entender do MP, eles precisam continuar presos. A decisão sobre este pedido caberá ao próprio Juizado do Torcedor.
Entre os beneficiados com a ação do juiz estão funcionários do Fluminense, do Flamengo e da empresa Imply, que confecciona ingressos para o Rubro-negro, além de membros de organizadas. São eles: Arthur Machado Mahmoud, Filipe Ferreira Dias, Alesson Galvão de Souza, Leandro Shilling, Cláudio Tavares de Lima, Vinícius Carvalho, Monique Patrício dos Santos Gomes, Rodrigo Granja Coutinho dos Santos, Edmilson José da Silva e Sávio Agra Grassi.
A Operação Limpidus investiga a concessão de ingressos às organizadas pelos clubes. Além do MP, fazem parte o próprio Juizado do Torcedor e a Polícia Civil.