Os recentes protestos de torcedores do Fluminense em frente à sede do clube viraram caso de polícia. O Ministério Público investiga as últimas manifestações e está atrás dos envolvidos. A ideia é que eles fiquem longe dos jogos do time.
O inquérito é conduzido pela 9ª Promotoria de Investigação Penal e foi aberto após o primeiro protesto. No dia 1º de julho, um grupo de 15 pessoas tentou invadir o treino. Já o episódio de terça-feira, quando dezenas cercaram o ônibus do clube e danificaram o veículo, foi anexado ao processo.
O objetivo é identificar o grupo e proibi-lo de ir às partidas. Para isso, ele seria obrigado a se apresentar em uma delegacia sempre que o Fluminense tiver um compromisso no Rio de Janeiro.
Em ano de eleição, o clube, dentre eles, membros da diretoria e até o próprio técnico Levir Culpi veem cunho político nos protestos. O nome de Celso Barros, possível candidato à presidência, e opositor à gestão Peter Siemsen, foi gritado pelos manifestantes.