Por mais que algumas federações, como a carioca por exemplo, queiram agilizar a volta dos campeonatos, o Ministério da Saúde não recomenda o retorno do futebol brasileiro antes de junho. A recomendação do órgão vem sendo repetida nos contatos praticamente diários entre interlocutores do ministro Luiz Henrique Mandetta e a alta cúpula da CBF sobre a pandemia do novo coronavírus.
Do lado de Brasília vem a informação que nem mesmo a iminente mudança no comando da pasta deve alterar o cenário, já que parte do corpo técnico continuará o trabalho.
Na visão dos representante do Ministério, não há condições de garantir a saúde dos envolvidos e o controle da circulação do vírus em eventos que contam com muito mais do que os 22 jogadores em campo nos próximos 45 dias. O número de mortes e casos confirmados têm subido a cada dia, então a ordem é de extrema cautela. Já na CBF, a postura é de seguir a recomendação do órgão, mesmo com a pressão de alguns clubes e outros agentes envolvidos.
Durante as conversas, o cenário de um retorno em junho é tratado como algo bem mais otimista. A CBF segue desenhando opções e analisando a possível volta do futebol até mais adiante.