(Foto: Lucas Merçon - FFC)

Mais polêmica entre Miguel e Fluminense. O NETFLU apurou que na última quarta-feira (04/08), o meia, que trava uma briga na Justiça contra o clube, pedindo a rescisão unilateral, foi ao Centro de Treinamento Carlos Castilho para se reapresentar. O atleta, porém, não conseguiu entrar.

A ideia do jogador não era encerrar o processo judicial contra o Tricolor, mas fazer as atividades no clube para facilitar o contato do Fluminense com ele, uma vez que o seu pai e representante, José Roberto Lopes, estava incomunicável por conta de um acidente automobilístico.

 
 
 

Após algumas ligações telefônicas do diretor de futebol, Paulo Angioni no mesmo dia, e também, de contatos de um advogado do clube na quinta passada (05/08), que se repetiram na sexta-feira (06/08), ainda com Angioni e o advogado do Flu, o Fluminense informou ao staff de Miguel que liberaria o atleta para o treinamento somente após um requerimento do seu advogado direcionado ao clube.

O pai do Miguel, porém, retornou ao Rio na quinta-feira passada e já comunicou ao clube que não tem interesse em fazer o requerimento solicitado pelo advogado do Fluminense.

Enquanto isso, conforme apuração do site número um da torcida tricolor, a estratégia em torno da carreira do jovem revelado em Xerém não muda. Ao passo que se recupera de grave acidente de trânsito, o pai deve delegar algumas funções ao seu filho mais velho, mas seguirá coordenando tudo, enquanto aguarda a decisão dos tribunais.

Utilizado em menos de 600 minutos em dois anos de clube, não considerando a estreia no Carioca de 2021, o jogador ainda procurava espaço em meio a um relacionamento conturbado com a diretoria. A certeza que paira no ar, neste momento, é que a possibilidade de renovação do atleta, que tem contrato até o meio de 2022, inexiste.

Após contato do NETFLU na semana passada, a assessoria de imprensa do Fluminense informou que o clube só se manifesta sobre esse caso nos autos do processo.