Fala, galera!
Depois de mais uma classificação na Copa do Brasil na última quarta-feira, na qual brigaremos pelo bicampeonato da segunda maior competição nacional, teremos mais uma peleja pela frente neste sábado. “Luta” essa que esperamos que fique apenas dentro de campo e, fora dos estádios, o clima seja de paz.
Infelizmente não vivi a fase que o Vasco da Gama tinha freguesia certa com o nosso Fluzão. Nascido em 85, infelizmente cresci num grande jejum tricolor. Pé frio, será? rs. Mas me mantive ali, firme e forte com a minha paixão, mesmo vendo de perto os amigos da rua e da escola comemorando, enquanto vivíamos a pior fase de nossa história.
E quando voltamos brigar pelos principais títulos do futebol brasileiro e sul-americano, foi a vez do nosso rival iniciar um descenso. Por conta disso, não tenho muitas histórias a contar sobre o “Clássico dos Gigantes”. Mas, dois deles, decisivos, eu me lembro bem. Uma vitória para cada.
Em 2003, aos 17 anos, saí sozinho da Vila da Penha, onde morava, e fui ao Maracanã, sem ingresso. Chegando lá, vi uma verdadeira praça de guerra nos arredores do Maior do Mundo. Infelizmente um cenário que se repetia muito na época. Hoje vejo um pouco mais de tranquilidade, apesar de ainda ter muitos incidentes. Sem conseguir comprar o ingresso, vi o gol de Leo Lima, no rebote dado pelo goleiro Kleber de um bar em frente à UERJ. Na hora a reação foi de pegar o 629 e voltar pra casa.
Mas, Rafael, esse jogo foi inesquecível? Sim, pelo perrengue. Primeiro clássico sozinho, sem ingresso, confusões e, para piorar, o perigoso 629 foi apedrejado no trajeto. Ao descer do ônibus, em outro bar, saiu o empate. Gol de Ademilson. E saí correndo pra casa para ver o final da partida que, infelizmente, não saímos vencedores.
Teve volta olímpica!
Em 2012, minha forra particular. Vivendo um grande momento, fomos ao Engenhão favoritos para encarar o Vasco na final da Taça Guanabara e enfiamos três no bacalhau. Com direito a dancinha de Fred e um golaço de Deco, surpreendendo Fernando Prass de fora da área.
Que time era aquele! Depois do grupo de 2008, que chegamos à final da Libertadores, esse de 2012 foi, para mim, o melhor que eu vi do Flu. Foi um ano inesquecível. Nos consagraríamos campeões cariocas goleando o Botafogo e, no Brasileirão, passamos por cima, praticamente, de todos os adversários que tivemos pela frente para gritar É TETRA.
Tá com saudades? Dá o play!
Esses foram os meus clássicos entre Fluminense e Vasco inesquecíveis. Que venham muitos mais com vitória do Fluzão. E o seu, qual é?
Saudações!