O momento de Gustavo Scarpa, pelo menos nas últimas quatro partidas, não é o mesmo daquele do início do ano. Único jogador do Fluminense presente na seleção do Carioca e um dos principais nomes do título da Copa da Primeira Liga, o apoiador não vive grande fase. Apesar disso, continua tendo papel decisivo.
De acordo com o Núcleo de Ciências de dados do Fluminense, Scarpa é quem mais dá passes para finalizações ao gol (36), quem mais faz cruzamentos (36) e quem mais finaliza ao gol (46). O meia diz que sua queda de produção não tem relação com a saída de Fred.
– Foi mera coincidência. Após a saída do Fred, acabei fazendo jogos não tão bons. É normal. Procuro me entregar em campo. A questão técnica, por vezes, não ajuda. Faço a minha parte. Sei que a responsabilidade vai cair em cima de mim. Estou preparado apesar de ser jovem. Mesmo não tão bem, participei diretamente dos gols. Não é prêmio. É obrigação. É normal não estar tão bem tecnicamente sempre – analisou.