O Fluminense segue tendo problemas na esfera financeira, no que tange a pagamentos envolvendo transações de atletas ou comissão de empresários. O caso envolvendo a compra do volante Orejuela e do meia Sornoza, junto ao Independiente Del Valle (EQU), na época celebrada por toda a torcida, é um desses exemplos. Mesmo depois de comercializar os jogadores, o Tricolor segue devendo quantia milionária ao clube do Equador.

O valor a ser pago por Sornoza é de US$ 500 mil (R$ 2,2 milhões), enquanto o de Orejuela é de US$ 1,1 milhão (R$ 4,4 milhões). No caso do meia, o acerto estava próximo na última temporada, já que era prometido que parte do dinheiro da negociação com o Corinthians fosse para o Del Valle. O Flu, ainda na gestão Pedro Abad, não cumpriu o acordo.

 
 
 

É importante recordar que, em 2019, o Cruzeiro foi acionado na Fifa em diversas situações diferentes, mas com casos similares ao do Tricolor. O clube mineiro foi penalizado em algumas ações e ainda corre o risco de perder pontos em campeonatos nacionais.

Orejuela e Sornoza foram contratados pelo Fluminense no final de 2016. Além do que deveria ter sido pago em julho, demorou quase dois anos para pagar uma parcela definida para 2017. A partir daí, os equatorianos acionaram à Fifa, denunciado o o não pagamento do Fluminense e o processo segue até o momento na maior entidade do futebol.

Inicialmente, a ideia nas Laranjeiras era usar parte do dinheiro da venda de Richarlison para manter o pagamento em dia. Porém, foi priorizado regularizar os direitos de imagem atrasados com o grupo naquela época e, ainda, em contratar Robinho ao Figueirense, por R$ 7 milhões (cotação do Euro na época).