O Fluminense é um clube de futebol, como diz o seu nome. Entretanto, em sua história, os esportes olímpicos (EOs) têm função importante. Apesar disto, nos últimos anos, os altos déficits no setor têm ligado o sinal de alerta, gerando debates em torno da eliminação das modalidades ou, pelo menos, separação total no que tange a renda arrecadada do clube.

Em cima disto, baseados no parecer do Conselho Fiscal e, ainda, nas críticas em torno do tema, alguns líderes dos EOs temem diminuição das atividades em Laranjeiras, conforme apuração do NETFLU.

Para se ter ideia do problema financeiro projetado no orçamento para 2021, na divisão por setor do clube, o futebol tem um lucro previsto de cerca de R$ 1,8 milhão, o social de R$ 2,5 milhões, Xerém de R$ 883 mil, enquanto esportes olímpicos apresentam projeção de déficit de R$ 2,3 milhões.

 
 
 

Vale lembrar que a receita do Esporte Olímpico considera: 40% receita de sócios do clube e 100% escolinha olímpicas. Existe ainda, previsto no orçamento, a captação de R$ 10 milhões em recursos de patrocínios incentivados. Entretanto, sem as Certidões Negativas de Débitos (CNDs), essa ideia é considerada extremamente otimista por alguns analistas.

Os EOs possuem função política fundamental no Tricolor das Laranjeiras. Com sua influência, ajudaram a eleger os últimos presidentes do Fluminense, incluindo Mário Bittencourt nas últimas eleições.