Hoje na torcida, Adriano Magrão tem na memória os bons momentos que viveu quando jogador do Fluminense. O duelo contra o Figueirense pela Copa do Brasil traz as boas recordações à tona. Afinal, o ex-atacante acabou sendo o grande destaque do time campeão em 2007 e olha que a equipe contava com Thiago Silva, Thiago Neves, Carlos Alberto, Alex Dias, Rafael Moura, entre outros.
– Sem dúvida, esse foi o melhor momento da minha vida como jogador de futebol. O Fluminense já tinha ido em uma final de Copa do Brasil e tinha perdido. A torcida não estava confiando muito, e quando a gente tomou o primeiro gol (no jogo de ida, no Maracanã) ela começou a sair do estádio. Dava para perceber… Aí, graças a Deus, o Thiago Neves rolou para trás, eu cheguei e tive a oportunidade de fazer o gol (do empate por 1 a 1). Nasceu uma força maior de dentro de todos os jogadores naquele dia – recordou.
Magrão disputou 46 jogos e fez 14 gols com a camisa do Fluminense. Ele até ganhou uma música para lá de peculiar: “Tá, tá lá dentro, Magrão é bem melhor que Shevchenko” (famoso ex-atacante ucraniano); e “Obina que nada, é só ilusão, artilheiro é Adriano Magrão”.
– Ficava muito feliz de ouvir. O Shevchenko era uma grande jogador, o Obina estava bem, jogava no Flamengo. Eu para o Fluminense era um ídolo da torcida. Tinha o Shevchenko lá, mas para os torcedores eu era o carrasco, o cara que levantou o troféu de campeão da Copa do Brasil. Aqui em Goiânia mesmo, sou lembrado sempre como jogador do Fluminense, apesar de ter jogado também no Sport, Náutico, América de Natal, Vila Nova, Paraná…
Autor do gol no empate de 1 a 1 com o Figueirense na ida da final em 2007, no Maracanã, Adriano Magrão deu a assistência para Roger Machado marcar o da vitória e do título na volta, no Orlando Scarpelli, onde o Fluminense venceu por 1 a 0.