Revelado pelo Fluminense e hoje no PAOK, da Grécia, Maurício deixou o Tricolor das Laranjeiras no começo de 2010, à época rumo à Rússia. O volante admite que a saída foi dolorosa. Grato ao Tricolor, ele não teve a oportunidade de ir atrás do título brasileiro daquele ano.
– Para ser bem sincero, foi doloroso (sair antes de 2010, quando o Fluminense foi campeão brasileiro). Mas a gente não escolhe como tem que ser. Realmente eu fui muito feliz no Fluminense, tive muita sorte de ter o Renato Gaúcho como treinador, o Branco, que na época era coordenador das categorias de base… Eles me ajudaram muito, me deram todo o apoio para subir ao profissional, me passavam confiança. Nós tínhamos também um grupo forte, fechado. Isso facilitou muito minha adaptação, porque na época eu tinha 17 anos. Era muito novo. Faltou aquele “negocinho”, que em 2010 eu saí e eles foram campeões do Campeonato Brasileiro. Fiquei feliz pelo Fluminense. Queria estar junto, mas não pude – disse.
A saída, além de tudo, encontrou resistência na diretoria. Maurício conta que Mário Bittencourt o ajudou na época, dando força ao jogador para ir atrás da oportunidade que pintara.
– Foi uma situação chata da minha saída, que eu não gostei. Chata, que eu digo, da maneira como foi, mas eu tive muito apoio, inclusive, do atual presidente, o Mário. Ele foi a pessoa que bateu o pé e falou: “A gente tem que liberar o garoto”. Deu tudo certo e, desde então, estou aqui fora – contou.
Pelo Fluminense, Maurício fez 89 jogos e cinco gols.