Um dos fundadores da torcida Legião Tricolor em meados da década passada, e do extinto Pavilhão Tricolor, grupo político de oposição, Mário Vitor Rodrigues falou à Rádio Globo sobre a política do Fluminense. Segundo o neto de Nelson Rodrigues, colunista de “O Estado de São Paulo”, o clube é gerido de forma amadora. Ele critica Pedro Abad e outros componentes da Flusócio.
– A Flusócio, que toma conta do Fluminense, comanda o Fluminense já há alguns anos, é uma seita de amadores. É um grupo de abnegados que tomou conta do clube e aí cria essa coisa de torcida que canta mesmo na derrota. É de uma imbecilidade atroz esse negócio. O torcedor precisa ter capacidade de vaiar e ser crítico. Senão vira seita. A Flusócio tomou conta do clube na política e na arquibancada. Inclusive líderes de torcida tem cargo dentro do Fluminense. É uma promiscuidade atroz. Se tudo der certo, o clube não vai cair. Mas briga para não cair, isso não tem a menor dúvida. Tomara que consiga chutar o Flamengo na Sul-Americana, mas não é favorito. E o ano é triste, patético. Eu gostaria muito de ser aquele cara ignorante, mas eu conheço essa galera toda. Pedro Abad presidente do Fluminense é de bater a cabeça na parede. É enlouquecedor. É uma molecada amadora, sempre foi. Estava do meu lado na arquibancada. Peter é um factoide criado. Botafogo, Flamengo, Vasco, como o sarrafo da maioria dos clubes é a velharia que toma conta do conselho deliberativo, então qualquer cara mais novinho e bem sucedido, entre mil aspas… O Peter foi isso. A Flusócio foi inteligente. Mas Pedro Abad, Fernando Veiga, Rogério Félix, Danilo Félix…é uma molecada que tinha que estar na arquibancada e já fazia errado. O Fluminense é a revolução dos bichos. Tomara que passe os próximos anos sem cair, já vai estar bom demais. Considerar os acertos do Abad é esquecer que o Abad vem dessa mesma galera. É do grupo, do partido, da tua galera! É uma coisa meio esquizofrênica separar o Abad desse pessoal. Esse descalabro financeiro do Fluminense, o Abad só era o comandante do conselho fiscal na gestão Peter Siemsen. Na boa…