Cria de Xerém, Luiz Henrique defendeu o Fluminense até 2022 e, agora, atuará por rival (Foto: Marcelo Gonçalves - FFC)

O Fluminense é um dos clubes de mais revelam jogadores no futebol brasileiro. Apesar disso, frequentemente vemos outros clubes vendendo suas revelações por valores mais vantajosos do que o do Tricolor.

Muito se fala que por conta da asfixia financeira que o Flu vive é sempre preciso vender jogadores para pagar salários e outras despesas. O presidente Mário Bittencourt falou como enxerga essa situação.

 
 
 

– Vendemos pelo que o mercado paga. As pessoas dizem que o Fluminense vende por menos do que deveria. O Flamengo acabou de vender o Lázaro e o Rodrigo Muniz por valores abaixo das vendas do Fluminense. Eles, em tese, precisam menos de dinheiro do que nós, mas vendem por um motivo diferente do nosso. O deles é que tem dinheiro para contratar jogadores caros e usa menos os da casa. A gente vende porque fabrica muito mais e utiliza muito mais, então as propostas chegam com mais frequência. Os jogadores da base estão sempre no time titular. As propostas são dentro dos valores de mercado que o Fluminense recebe. Vai ter um ou outro fora da curva. Vê a venda do Savinho, do Atlético-MG, que era a maior joia da base e foi por menos do que o Luiz Henrique. O Gabriel Veron, vendido na soma de performance e fixo por menos do que vendemos. Não é uma competição de quem faz melhor. Você vende de acordo com o mercado, como está de dinheiro, a pandemia interfere. Acho que a frase não é vender melhor, mas com o tempo poderemos vender melhor porque poderemos correr o risco de não vender. São duas coisas diferentes (…). Precisamos analisar as propostas com mais atenção e fazer as vendas porque essa venda ainda é 55% do faturamento do Fluminense e de vários outros clubes. Por isso queremos buscar o investidor para minimizar e aumentar o risco de não aceitar uma proposta.