Ex-vice de futebol na gestão de Peter Siemsen no Fluminense, Mário Bittencourt afirma não estar frustrado por não ser apoiado pelo presidente para a eleição do próximo sábado. Hoje candidato, ele cita as mudanças de opinião por parte do mandatário tricolor.
– Sinceramente não (fica frustrado). Hoje acho até muito bom que não tenha ocorrido. Ele trocou de candidato umas sete vezes antes de dizer que o candidato era eu e depois trocou de novo. Já foi o Marcos Póvoa, depois Ricardo Tenório, depois fui eu, depois Pedro Antônio… Todo mundo sabe que ele tentou mudar o estatuto para fazer o Pedro Antônio presidente, mas ele não teve coragem de levar adiante. E agora é o Abad. É uma maneira dele de atuar em relação a outras situações. Muda de opinião constantemente. Falta firmeza e palavra. Confesso que não me sinto frustrado e fico feliz de fazer minha candidatura sem apoio dele – disse.
Já Pedro Antonio, vice de projetos especiais, também optou pelo apoio a Pedro Abad. Na visão de Mário Bittencourt, foi algo surpreendente, pois o mesmo havia declarado que ficaria neutro. Mesmo assim, não critica.
– O que ele falou para a gente é que não se manifestaria e ficaria neutro. Conversei algumas vezes com ele e disse que conto com ele independentemente do lado que ele escolher. Não só ele como qualquer torcedor do Fluminense que tenha condição de ajudar. O que falei para o Pedro é que ele é muito recente na política do clube. Só virou sócio em 2013 e conhece pouco desse universo. Sugeri cuidado com alianças pois seria complicado. Mas ele emprestou dinheiro para construir o CT e caminhou bem nesse sentido. O Grupo Base, que o Pedro Antônio faz parte e que mais doou para o CT, está me apoiando apesar do Pedro apoiar o Abad. Ele que precisa dizer o porquê. Isso é justo e democrático. Desde que ele queira, se eu vencer ele continua no clube – afirmou.