Último player político a lançar pré-candidatura à presidência do Fluminense, Mário Bittencourt foi duramente criticado pelo ex-vice médico do clube e coordenador de campanha de Cacá Cardoso, Sérgio Galvão. Na ocasião, o ex-dirigente salientou que o estilo do advogado não combinaria com um presidente de clube como o Fluminense. Tentando evitar polêmicas, o representante da chapa “O Fluminense me domina”, que terá Ricardo Tenório como vice de futebol, Mário Bittencourt salientou que a sua ideia de campanha não é acusar ninguém, mas divulgar ideias para o bem do Tricolor.
– Nossa preocupação é com o melhor para o Fluminense. Queremos um processo eleitoral onde os tricolores possam ver as propostas para o futuro do clube que tanto amamos. Não estamos aqui para atacar esse ou aquele candidato. O Fluminense é maior que isso, que eu, o Tenório ou qualquer outro candidato, dirigente e etc. Desde que apresentamos nossa chapa, na última semana, deixamos claro que estamos em busca de um Fluminense mais vencedor, sem revanchismos ou picuinhas políticas. Diferente do que foi dito, todos os avanços já conquistados pelo clube serão mantidos, aprimorados. Sempre pensando num futuro onde seremos o mais organizado e bem-sucedido clube brasileiro – frisou.
O advogado lembrou sua passagem pelo clube, sobretudo nos tribunais, onde ganhou destaca por vencer diversas causas em prol do Tricolor das Laranjeiras.
Quando a pauta é defender o Fluminense, realmente não meço esforços. Sempre fui e continuo sendo um guerreiro a serviço do Fluminense. Já provei isso nos tribunais e em inúmeras outras ocasiões. O clube que amamos não pode ser relegado a coadjuvante, a um nível secundário, nunca! E isso tem acontecido com frequência. Temos que ser protagonistas sempre e lutaremos por isso juntos com todos tricolores. Nossa proposta é de união em prol de um Fluminense forte. Nosso objetivo não é dividir entre grupos A e B, até porque, se formos eleitos, vamos governar para todos. Trabalhei com os três últimos presidentes, em seis gestões diferentes, e conheço os problemas, os anseios dos sócios, dos funcionários e dos torcedores. Procuramos, inclusive, cerca de 600 tricolores para ouvi-los antes de montarmos nosso plano de gestão. Tenho ao meu lado o Ricardo (Tenório – vice-presidente), que também tem uma grande história no clube, gente como o Parreira, que acreditou em nosso projeto. Faremos, sem dúvida, uma gestão onde contaremos com os melhores, os mais capacitados para cada função. Nada individualista, como foi dito. Valorizamos nossa história, a paixão pelas nossas cores e queremos um Fluminense sustentável, independente e profissional – concluiu.