Mário Bittencourt, um dos candidatos à presidência do Fluminense, respondeu sobre as críticas de Sérgio Galvão, ex-vice-presidente médico do clube, em entrevista ao NETFLU. O profissional de saúde pediu dispensa do cargo após o polêmico caso do lateral Breno Lopes. O advogado tornou a explicar o imbróglio da contratação do atleta e nega ter quaisquer rusgas com Galvão, que faz parte da chapa de Cacá Cardoso, com quem se encontrou na última terça-feira, junto com Ricardo Tenório, seu vice-geral, e Sandro Lima, apoiador da campanha de Celso Barros.
– Quando contratamos o Breno Lopes, o Fluminense fez um primeiro exame, que constatou uma suposta anomalia. O representante do atleta nos solicitou para também fazer exames, já que o atleta tinha sido examinado no Paraná clube e no Cruzeiro e nunca havia tido nenhum diagnóstico neste sentido. Ele ainda fez mais três exames no clube, com o seu representante, e todos mostraram que ele não tinha nenhuma anomalia no coração. E isso se comprova com a carreira dele, que defendeu o Red Bull no Campeonato Paulista e hoje defende a Ponte Preta. A decisão foi tomada para preservar o Fluminense, a saúde e também o nome do atleta. Uma declaração nossa naquele momento poderia gerar uma ação judicial enorme contra o clube, já que nós tínhamos seis laudos dizendo que o Breno não tinha qualquer problema. Essa é uma discussão que está no passado e que, como já disse, não traz nenhum benefício ao Fluminense. Respeito o Sergio Galvão e, inclusive, estivemos juntos na terça, em um restaurante, para falar de Fluminense – contou Mário.