Durante a campanha eleitoral, Mário Bittencourt foi acusado de ser “contra Xerém” e aproveitar pouco os garotos revelados pelo Fluminense. Contundente, o candidato à presidência tricolor rebateu as críticas:
– Eu fui o vice presidente de futebol que mais tive jogadores de Xerém. Trabalharam comigo Marlon, Kenedy, Gerson, Robert, Higor Leite, Rafinha, Biro-Biro, Marco Júnior, Igor Julião, Léo Pelé, Ayrton, Nogueira, Douglas, Scarpa… obviamente isso é uma falácia de eleição. Eles só têm três coisas para falar. Gestão financeira, Xerém, que melhorou, e do início da construção do centro de treinamento, que ainda não acabou. Como podem me destruir? Falar que fui contra as únicas três coisas que eles fizeram. Eles não dizem que sou contra o marketing porque é um lixo, contra a sede social porque ela também está um lixo, contra o esportes olímpicos porque ficaram abandonados por cinco anos e meio. Tanto não é verdade que sou contra Xerém, que tenho uma proposta de qualquer jogador vendido, parte do dinheiro deverá ser obrigatoriamente destinada à base. Se for atleta formado fora do clube, uma quantia. Se for formado em Xerém, será o dobro. Não tenho nada contra o Marcelo (Teixeira), que é um excelente profissional. Tanto é verdade que esquecem que quem tocou o projeto de Xerém pelos quatro primeiros anos foi o Fernando Simone, que foi gerente da base em 2011, 2012, 2013 e 2014. Enquanto isso o Marcelo estava tocando o futebol profissional. Foi responsável por 2011 e 2013, por exemplo. Quando assumi a vice-presidência de futebol, por questão de perfil, achei melhor de trabalhar no dia a dia com o Simone, por questão de perfil e personalidade. Tanto achava o Marcelo importante que ele assumiu o lugar do Simone em Xerém. Se não gostasse dele, teria exigido a saída dele e não a ida para um lugar tão importante – disse.