Ainda sobre planejamento, o presidente do Fluminense falou sobre a quantidade de veteranos no elenco. O clube conta com mais de uma dezena de atletas acima de 30 anos e em live no canal Soda Nense, foi questionado se não houve uma dobra de aposta o trazer mais jogadores de idade avançada. Mário Bittencourt negou e disse que acreditou no modelo do técnico Fernando Diniz, que, segundo o dirigente, desenvolvia com sucesso até então.
– Vocês de fora olham o jogo, no dia a dia. A gente olha os números. Frios. A nossa média (de idade) não é alta. A gente tem alguns jogadores de idade alta, mas se pegar a nossa média…E todos os times campeões têm a média mais pra alta do que pra baixa. O Flamengo trouxe o Filipe Luís com quantos anos? Não acho que dobramos a aposta porque tentamos trazer jogadores…Cara, desculpa, a gente pensa em trazer o Thiago Silva de 40 anos porque não podemos trazer um Douglas Costa de 34? O Renato (Augusto) trouxemos na ideia de ter um meia quando o Ganso não estivesse nos atendendo. Vocês têm que lembrar que trouxemos o Marquinhos, que é jovem, Terans, de menos de 30. O Pires tinha 30 quando chegou. Nós tínhamos um líder da comissão técnica (Fernando Diniz) que acreditava muito nessa questão de recuperação de jogador. Ele tinha um perfil de apostar em jogadores que as pessoas não acreditavam mais e que ele achava que iria aproveitar. Não é uma crítica. Confiávamos 200% das escolhas dele. Não estou me isentando não. Lógico que eu poderia ter intercedido, mas não intercedi porque tenho uma comissão técnica que fez dois anos brilhantes, um modelo que deu certo. Como foram as contratações? Pega o garoto do Arsenal, que é uma potência de força, os garotos da base que estão subindo e dois ou três cascudos para encorpar o banco. Essa foi a ideia – explicou Mário.