O presidente do Fluminense concedeu entrevista coletiva na última quinta-feira para falar sobre a permanência de Diniz e, ao mesmo tempo, seu acerto com a CBF para comandar a seleção brasileira.
Perguntando se não haveria prejuízo à equipe verde, branca e grená, o mandatário botou panos quentes na situação.
– Ele hoje falou com os jogadores. E todos ficaram felizes e o cumprimentaram. Ele posicionou que nada nos atrapalhará, pois a montagem de treino será a que já é feita no dia a dia. Nesses períodos, os auxiliares conseguirão comandar. Nem todos os treinos são dados pelo Fernando já no dia a dia. Por exemplo. O treino de ontem, com campo reduzido, o Fernando fica fora observando. Muitas vezes é ministrado pelo Marcos Seixas esse tipo de treinamento. O Fernando falou que só poderia aceitar se pudesse falar com o presidente como é o trabalho e como faria para não prejudicar o Fluminense. Ele disse que não aceitaria se ele tivesse que dar experiente todo dia na CBF e por isso perdesse situações aqui. Ele mesmo dará a coletiva de tarde na CBF e o presidente queria que fosse de manhã. Ele negou porque tinha de dar o treino no Fluminense. O Fernando é um treinador que mora sozinho no Rio de Janeiro. Não traz a família, não aluga apartamento. Ele dedica muitas horas pro trabalho, algumas pra dormir e outras para falar com a família. Às vezes eu o chamo para almoçar e ele fala que não dá, que vai pro hotel assistir a algum jogo. Não existe agenda pra ele ir a jogos na Europa ver jogadores que poderá convocar. Nos preparamos para isso. Pensamos em tudo para discutir o convite. Entre perdê-lo por completo e conseguir encontrar um caminho que o Fluminense não ficasse desassistido e atendesse a seleção, buscamos esse caminho. O que o Diniz sempre disse para a gente é que se um dia chegasse em janeiro, ele provavelmente aceitaria e iria, mas que não interromperia o trabalho aqui na temporada. Então eu acredito que ele não aceitaria. Claro que tínhamos o receio de perdê-lo por inteiro – disse.
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