A mudança na forma com que o Fluminense paga as premiações por resultados em jogos foi citada por Wagner como um dos problemas enfrentados neste ano. Mas, para Mário Bittencourt, isso não trouxe a queda de rendimento. No entendimento do vice de futebol, o apoiador fez apenas uma comparação e lembra que o modelo de 2013 era igual ao de 2012, quando o time foi campeão brasileiro e, mesmo assim, o resultado foi catastrófico.
– A questão do prêmio houve uma mudança que não foi decisão minha nem do Paulo (Angioni, diretor de futebol), foi da instituição. Todo mundo sabe que é um tipo de modelo que o Fluminense tem de se criar uma nova forma de recompensa por performance. O que ele fez foi uma comparação com anos anteriores. Antigamente, havia fartura do ponto de vista financeiro, do elenco e de atletas. Curiosamente, o modelo de 2012 permaneceu em 2013. Em 2013 teve a mesma robustez de 2012 e o resultado diametralmente oposto. Depois de ser campeão, só não caiu por conta da questão da Portuguesa no tribunal. Então, não me aflingue a entrevista do Wagner. Esse ano tentamos nos adaptar a uma nova realidade financeira. Não foi uma redução, foi uma manutenção dos investimentos que já haviam no grupo anterior. O nosso patrocinador não retirou os investimentos, ele manteve o que tinha. Os jogadores se acostumaram com aquela reposição, contratação de grandes nomes. Antes, havia dois, três jogadores por posição. O Wagner mesmo lembrou que havia jogos nos quais ele não era relacionado. A diretoria anterior aqui, como ele comentou, queria a sua saída e nós quisemos que ficasse. Isso é uma verdade – comentou.