Uma pesquisa feita pelo Triunvirato apontou que Mário Bittencourt e Celso Barros tinham maior intenção de voto e, por conta disso, seriam candidatos mais fortes para a disputa da eleição do que Ricardo Tenório. A parceria, porém, se desfez, e Tenório resolveu que seria melhor seguir “carreira solo” e lançar sua própria candidatura. Em entrevista, o ex-dirigente comentou o resultado da pesquisa.
– O Fluminense é muito maior do que a Tricolor de Coração (grupo político que articulou a união do Triunvirato). Respeito (a pesquisa), mas discordo. Eu tenho uma história dentro do clube. Fui nascido e cresci lá. Participei de escolinhas, futebol, natação e judô. Meus filhos foram criados lá. Me envolvi na política do clube em 2009. Era oposição ao Roberto Horcades, mas ele me convidou e eu assumi. Em uma condição precária, com 99% de chances de ser rebaixado. Jogadores resolveram, mas eu dei o respaldo para a mudança. Em 2010, fui oposição à Flusócio. Sempre fui. Em 2014, o Peter me chamou na divisão que tinha entre ele e o patrocinador. Em 2016, fui candidato. Então, tenho uma história. Não vai ser um grupo que vai decidir se eu posso participar de vida política do clube – desabafou Tenório, complementando:
– A pesquisa foi feita. Os critérios do momento não eram os corretos, na minha avaliação. A gente discutiu. Eu entendi que era qualitativa e não quantitativa. Me deixava em uma condição inferior aos dois. A discussão era maior, era o projeto para tocar. Na medida que você exclui uma pessoa, eu entendo que o projeto ficou de lado. E aí eu decidi sair para defender uma união maior dos tricolores – admitiu ele.