Mário diz que saída de Fred não foi completamente trágica porque atacante ainda voltou ao Fluminense (Foto: Leonardo Brasil/FFC)

Um dos maiores ídolos da história do Fluminense, Fred está em vias de se aposentar. Na segunda passagem pelo clube, fará o último jogo frente ao Ceará, sábado, no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro. Ao recordar sua saída em 2016, Mário Bittencourt definiu a negociação com o Atlético-MG como um erro histórico do clube.


À época, a diretoria comandada pelo então presidente Peter Siemsen considerava os salários na casa dos R$ 800 mil mensais caros para os cofres do Flu. O atual mandatário afirma que todos deveriam se explicar por isso.

 
 
 

– O argumento era que ele era um jogador caro. O maior ídolo da história do clube não vai ser caro nunca porque ele entregou proporcionalmente aquilo que a gente fez por ele também. Sempre foi uma relação profissional, sim, mas uma troca eu diria que completa: Fluminense dando a ele toda as condições para ser um grande jogador, e ele entregando gols e títulos. Foi um erro histórico, talvez o maior erro da história do clube. Só não é trágico porque ele retorna, senão teria sido trágico – disse, prosseguindo:

– O que eu posso dizer é que eu e minha filha, a primeira vez que vimos ele com a camisa do Atlético-MG, choramos muito. Eu sinceramente vejo que foi um movimento que não teve nenhum sentido. Acho que as pessoas que tomaram essa decisão na época deveriam se explicar do por que entendiam ele como jogador caro e logo em seguida trouxeram, sei lá, sete, oito, nove jogadores que somados custavam muito mais do que ele ganhava. Por isso sempre digo que trabalho com teto de folha, não de salário. Acho que faltou habilidade, entender o tamanho do ídolo junto com o clube.