O Fluminense segue com a sina de revelar bons nomes na sua categoria de base. Dois deles, o volante Martinelli e o lateral-direito Calegari, são titulares absolutos da equipe.
Indo bem no time profissional, os jogadores despertam o interesse do mercado, mas estão resguardados com contratos longos. Apesar disto, na impede que sejam vendidos, como explicou o presidente Mário Bittencourt, em entrevista ao canal do jornalista da Rádio Globo, Luiz Penido.
– São dois atletas que acreditam no projeto do Flu e estão vinculados um tempo longo. Ambos já assinaram contratos grandes com o Fluminense já aos 18 anos. Porém, isso não impede que eles sejam vendidos antes desse vínculo. Isso porque hoje é um sonho de todo o atleta jovem jogar um dia na Europa. Cada dia mais, os europeus compram jogadores cada vez mais idade mais baixa, pois eles querem formar o jogador lá e nós, clubes brasileiros, passamos por muitas dificuldades. Ano passado eu dei uma entrevista e vou ser sempre muito claro: A base, hoje, vai fazer com que a gente possa sobreviver e ir quitando os débitos do passado, segurando eles o máximo que a gente pode, mas a gente sabe que alguns deles vamos ter que vender. Mas, infelizmente, porque perdemos o jogador muitas vezes precocemente e, felizmente, a gente tem uma base excelente e que não precisamos pegar dinheiro emprestado, fazendo novas dívidas. Hoje, o clube tem muitas receitas comprometidas (cotas de tv e patrocínio) por empréstimos nas gestões anteriores. O Flu pegou dinheiro emprestado e entregou suas receitas em garantia. Então, se a gente não precisar pegar dinheiro emprestado e a gente ir conseguindo sobreviver com a venda dos nossos ativos, já que a gente produz muitos. Precisamos fazer essas vendas ao longo do tempo e conseguir o melhor preço – disse.