Apesar do bom momento vivido pelo Fluminense no âmbito esportivo, retornando à fase de grupos da Libertadores depois de nove anos, as finanças seguem complicadas.
Em entrevista ao canal do Jornalista da Rádio Globo, Luiz Penido, o presidente Mário Bittencourt revelou quando que o Flu gasta por mês com suas principais dividas, destacando que os débitos relativos às aquisições de Sornoza e Orejuela são dois dos mais complexos.
– A dívida estava mais ou menos R$ 700 milhões. Pagamos mais ou menos 140 a 150 milhões, mas ainda temos uma dívida de quase 700 milhões, por causa de juros e dos processos que foram chegando ao longo da gestão de coisas do passado. Eu vejo o anseio da torcida por contratações. Mas só para explicar: Só de Ato Trabalhista, de Profut e impostos, por mês, pagamos algo em torno de R$ 4.5 milhões por mês de dívidas do passado. A nossa dívida custa isso, ainda tem a folha de R$ 3.5 milhões por mês. Isso é carimbado, ou seja, todo mês eu já começo pagando isso. Fora as penhoras que a gente tem. A gente fez uma estimativa de aumento nessa folha, de no máximo 30%, porque temos que continuar a pagar essas dívidas (cíveis, trabalhistas e fiscais). Temos dívidas na FIFA, por causa das contratações do Sornoza e Orejuela, que o Fluminense não pagou nenhuma parcela dos 20 milhões de reais. As punições são bem pesadas. Para não sofrermos sanções, a gente vem pagando essa dívida, com muita dificuldade, que é do passado, e que tira nosso fluxo de caixa – disse.