Anderson Daronco prejudicou o Fluminense no clássico contra o Vasco (Foto: Marcelo Gonçalves - FFC)

Um sentimento geral de revolta tomou todos os tricolores após a derrota por 2 a 0 do Fluminense para o Vasco, sábado, no Engenhão, pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro. Afinal de contas, o árbitro Anderson Daronco “brigou com a imagem” ao validar o primeiro gol adversário após a bola bater na mão de Vegetti (que se beneficiou disso para marcar) ignorando o chamado do VAR. Essa sensação também atingiu o presidente do clube, Mário Bittencourt. Na entrevista coletiva, além de ter afirmado que o homem do apito deveria ter a humildade de se aposentar pelo seu acúmulo de erros grosseiros, também disparou contra a Comissão de Arbitragem da CBF.

Na visão de Mário Bittencourt, os erros continuam seguindo e em nenhum momento há um reconhecimento disso. Além disso, entende que os árbitros precisam se profisssionalizar.

 
 
 

— Não vejo, em momento nenhum, um reconhecimento da CBF e da Comissão de Arbitragem, de que os erros são grosseiros. São sem critério. A cada rodada se adota um critério novo. Por fim, eu recebi a informação de que a câmera da televisão viu, mas a câmera do VAR não viu batendo na mão. Se a câmera do SporTV mostra batendo na mão e a do VAR não, tem que parar o futebol brasileiro – disse, prosseguindo:

— É um absurdo não ter uma qualidade de imagem para algo que vale milhões. Não acho que tem má intenção, mas é clara a falta de capacidade. Profissionalizar. Os árbitros têm que ser profissionais. Toda rodada a gente vê os absurdos que são cometidos. Fala-se mais de arbitragem no Brasil do que do jogo. É um problema do futebol brasileiro. Falo pelo futebol brasileiro, não pelo Fluminense. Não jogamos bem, o Vasco foi superior, mereceu a vitória. Mas sabemos que ela foi merecida após um erro grosseiro. O Vasco não tem nada a ver com isso. Precisamos nos unir para mudar o que está acontecendo.