Se o Fluminense perdeu os últimos três jogos e voltou a figurar na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, isso não passa por Mano Menezes. Pelo menos é o que afirma Mário Bittencourt, presidente tricolor. Apesar da queda na Libertadores na fase quartas de final, o mandatário destacou que o aproveitamento do técnico na competição é bom. A presença entre os últimos e luta contra o descenso acontece pelo início muito ruim.
Presidente do Fluminense sai em defesa de Mano Menezes
— Nós todos estamos trabalhando para sair dessa situação, só que está todo mundo trabalhando para isso, todos os clubes que estão ali embaixo vêm trabalhando para sair dessa situação, os clubes que estão lá em cima, que a gente enfrenta em confrontos diretos, lutando para ser campeões… A gente fez um início de campeonato horrível. A verdade é que nós estamos nesse momento na situação que a gente está, não por essas últimas três rodadas que a gente jogou mal para caramba, contra o Botafogo discordo, fizemos um bom jogo, fizemos um bom jogo contra o Atlético-MG no Maracanã, fizemos dois bons jogos contra duas grandes equipes, fizemos um jogo ruim contra o Juventude e um jogo ruim contra o Atlético-GO, e o jogo do Galo lá, mas essa linha de corte agora só está nos deixando super aflitos porquê nós fizemos seis pontos no início do campeonato, fizemos um percentual de último colocado durante várias rodadas. E vou dizer, acho que a gente trocou dentro do que é o prazo mesmo, trocamos na 14ª rodada, ainda tinha muito campeonato pela frente e ainda tem 33 pontos para serem disputados – disse em entrevista coletiva na última quarta-feira, complementando:
— Se a gente estivesse nesse momento em nono, em décimo, ninguém estava questionando o trabalho do treinador, estava todo mundo já pensando em 2025, é porquê a gente está nesta situação e estamos a um ponto (do primeiro time) fora da zona (de rebaixamento), com um jogo a menos, justamente porque ele (Mano Menezes) chegou aqui e fez 50% de aproveitamento. Temos que dar toda a confiança para ele seguir trabalhando e não é uma sequência de derrotas que vai fazer com que a gente mexa no comando.