Quando demitiu Fernando Diniz, Mário Bittencourt chegou a afirmar em entrevista coletiva que a tendência era a permanência de Marcão à frente da equipe do Fluminense até o restante da temporada. Situação essa que mudou rapidamente após resultados ruins no Campeonato Brasileiro e terminou com a contratação de Mano Menezes. Em entrevista ao podcast do Flashscore, o presidente revelou o que motivou tal mudança. Ele lembrou que em anos passados, o auxiliar permanente foi efetivado após as saídas de Oswaldo de Oliveira (2019), Odair Hellmann (2020) e Roger Machado (2021), mas desta vez foi necessário criar um fato novo.
Também de acordo com Mário Bittencourt, Marcão participou da conversa com a diretoria e se mostrou favorável à contratação de um novo treinador.
— A gente já havia feito esse movimento em outros anos. Em 2019, 2020 e 2012. Ele eu não chamo de auxiliar, é treinador permanente. Efetivamos três vezes e em todas tivemos sucesso. Num primeiro momento, pensamos em repetir o que tinha dado certo. O Marcão está junto com esse grupo há muito tempo e entendemos que precisava de um fato novo, um novo comandante e manter o Marcão como treinador fixo. Após duas rodadas, fizemos a reavaliação. Acho que foi com um tempo bom para reavaliar. Por isso trouxemos o Mano e estamos nos recuperando. Mas seguimos confiando 100% no Marcão. E o Marcão participou dessas conversas e concordou ser necessária a chegada de outro técnico – disse.