Antes de abrir a coletiva para perguntas, o presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, fez um pronunciamento sobre a venda de Luiz Henrique. Ele confirmou a saída do jovem no meio do ano e lamenta ter de fazer o negócio. Porém, pede para que a torcida siga confiando na gestão.
– Tínhamos um cenário com outras duas situações em aberto, uma delas do Nino e a outra do Gabriel Teixeira, quando chegou a primeira proposta oficial pelo Luiz nos últimos dois anos. Recebemos uma ou duas propostas baixas quando ele subiu para os profissionais, de 1 milhão, 2 milhões e meio e lá atrás recusamos. Depois disso foram dois anos atuando, não recebemos propostas e recebemos uma proposta concreta no ano passado e 7 milhões de euros por 100% do próprio clube que estamos negociando e dissemos não. As negociações seguiram em janeiro e fevereiro. Nada ocorreu após o jogo de quarta passada, o primeiro jogo na Libertadores. É uma negociação que vinha seno feita e o clube vinha resistindo, fazendo contrapropostas e acreditando que as vendas do Nino e Biel fossem concluídas e não foram. Por conta de falta de cenário, recursos comprometidos e dívidas de curto prazo, esse ano temos que pagar 17 milhões de reais em dívidas internacionais, como as do Sornoza e Orejuela. A falta desse pagamento poderá gerar impedimento de transferência e nos tirar pontos – disse Mário, que seguiu:
– As pessoas têm feito comparativos com outros jogadores. Existem vendas melhores que essa, outras piores. E toda venda depende de valor de mercado e da necessidade de quem está vendendo. Se corremos o risco, nesse momento, com todas essas dívidas de curto prazo, além de todo o funcionamento do clube, onde daqui a 10 ou 15 dias com dívidas pesaads e cumprindo fielmente e tantas outras, a licitação do Maracanã, o Fluminense precisará fazer um aporte financeiro, todas essas questões desenharam um cenário que precisamos fazer uma venda no fim do ano (2021). Não conseguimos. A gente assinou um pré-acordo (com o Betis) ainda em fevereiro, antes do início a Libertadores onde a gente prevê a ida do atleta entre os meses de julho e agosto. Construímos uma operação financeira onde precisamos ter o clube com sua austeridade e estabilidade em dia. Nenhum de nós fica feliz em ter a saída de um atleta, que temos um carinho enorme, grane jogador, mas a gente vem demonstrando ao longo da nossa gestão, e por isso peço um voto e confiança na gente, porque estamos conseguindo repor a saía e ter performance melhor a cada ano.