Futebol brasileiro passou por fase complicada economicamente em 2020
Mário Bittencourt vive seu último ano de gestão como presidente do Fluminense. Depois de ter assumido o clube em 2019, meses depois, teve que lidar com a pandemia em um dos períodos mais complicados economicamente para o futebol brasileiro. Em entrevista, o mandatário tricolor recordou o esforço feito por dirigentes e atletas naquela ocasião.
— Acho que um clube do tamanho do Fluminense entra todo ano para disputar as competições para vencer. Eu acho que nos últimos quatro anos a gente mostrou isso, né? Porque a gente chegou aqui em 2019, o clube já estava sete anos sem ganhar um título estadual, tinha ganho a Primeira Liga em 2016. O início da gestão foi difícil por causa da pandemia, né? Às vezes a gente esquece que a gente teve o pior período. Então nós já chegamos na situação financeira ali muito difícil e perdemos grande parte das receitas por causa da pandemia. Conseguimos com a ajuda daquele elenco lá na época. A gente tem sempre que glorificar e dignificar quem nos ajudou naquele momento, os jogadores abriram mão de grande parte dos salários para que a gente não demitisse nenhum funcionário. Não sei se fomos os únicos mas acho que um dos poucos clubes que não demitiu funcionário na pandemia nenhum. E no primeiro ano já durante a pandemia nós chegamos em quinto lugar no Campeonato Brasileiro, com uma folha de 4 milhões de reais – disse.
De 2020 em diante, o Fluminense voltou a se habituar a disputar finais e a vencê-las. Foram três vice-campeonatos e quatro títulos em cinco anos. Perdeu duas finais de Carioca para o Flamengo, mas venceu outras duas, além de ter conquistado a Libertadores e a Recopa Sul-Americana. No Mundial de Clubes, foi vice ao perder para o Manchester City (ING).
