Sem dor na consciência ou preocupação por manter Fernando Diniz no Fluminense e, ainda assim, aceitá-lo comandar a seleção brasileira. O presidente Mário Bittencourt concedeu entrevista coletiva nesta manhã, no CT Carlos Castilho, onde falou sobre este tema.
Ao comentar sobre o reencontro com a torcida no domingo, frente ao Internacional, no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro, o mandatário pediu um voto de confiança à comissão técnica.
– Recepção tem de ser a mesma quando ele se reencontrou com o clube em 2022, voltando mesmo quando muita gente era contra. Hoje posso contar que eu fui muito cobrado por pares meus de ter tomado essa decisão antes da eleição. Eu não tomo decisões pautado em eleições. Quero que a torcida siga acreditando que ele foi o técnico que nos deixou com o olho novamente brilhando pelo futebol do time. Que o recebam com o maior carinho e que possamos vencer e nos aproximar novamente da ponta. Amar o clube, eu tenho certeza que a nossa torcida ama muito. Eu nasci em 1978. As pessoas não sabem o que é crise, o que esse clube passou no fim da década de 1990. Eu vi o clube com dez meses de salários atrasados, sem dinheiro pra cortar a grama e colocando animal para comer a grama porque não tinha dinheiro para comprar máquina. Aí vem me falar em crise com o Fluminense bicampeão carioca, classificado para as oitavas de final da Libertadores e no G6 do Brasileiro. Quem vê crise agora não são torcedores que querem ajudar o Fluminense – disse.