Mário Bittencourt foi anunciado nesta quinta-feira como novo vice-presidente de futebol em substituição a Ricardo Tenório. E ele havia ganhado notabilidade no fim do ano passado, quando defendeu a permanência do Fluminense na Primeira Divisão por conta da punição à Portuguesa pela escalação irregular de Héverton na última rodada do Brasileiro. Mas, para o advogado, o cargo recebido não é reflexo de sua atuação no caso em questão.
Bittencourt lembra que já presta serviços ao clube há muitos anos e tem longa experiência, além de conhecer bem o ambiente e as pessoas.
– Sinceramente, diria que não, espeficialmente pelo trabalho. Cheguei no clube em 1998, trabalhei no departamento jurídico interno, depois trabalhei em outro escritório que prestava serviços ao Fluminense. O meu escritorio de advocacia, não é segredo para ninguém, presta serviço para o Fluminense desde 2006. Passei duas vezes aqui dentro, com o próprio Tenório em 2009, num momento histórico, naquela arrancada na luta contra o rebaixamento. Em 2011, também num chamado do presidente atual, na saída do Muricy e do vice presidente (Alcides Antunes) da época, fiquei até o final da Libertadores como assessor do presidente no departamento de futebol. Acho que foi isso, na verdade, que me credenciou. Conheço o ambiente, as pessoas. Já é o terceiro presidente que eu trabalho. Acho que foi por isso, muito mais do que a questão do final do ano. A defesa tomou uma proporção maior, mas não acredito que esteja aqui por isso não – disse.