Muitas contratações feitas por Mário Bittencourt enquanto vice-presidente de futebol foram criticadas por grande parte da torcida do Fluminense. À Rádio Transamérica, relativiza as aquisições, lembrando que não houve caixa para trazer grandes nomes e divide a responsabilidade com outros personagens que passaram pelo futebol do clube.
– Essa pergunta deve ser feita a todo mundo que já passou pelo futebol do Fluminense. Trabalhei durante um ano e meio lá como vice-presidente de futebol. Por exemplo, o atual candidato Celso Barros foi patrocinador do clube durante 15 anos e teve tempo e dinheiro para fazer maravilhosas contratações e outras que não deram certo, que a torcida não gostava como Rhayner, Marcelinho das Arábias, Claúdio Pitbull, Rissut, Pedrinho, em fim de carreira, e nunca joguei pedra nisso. Passei por um período extremamente difícil. A diferença é que fui vice-presidente de futebol do Fluminense posteriormente á saída de um patrocinador que no ano de 2012, por exemplo, colocou entre R$ 70 milhões e R$ 80 milhões no futebol. Contratei jogadores sem gasto financeiro. O Fluminense não gastou um centavo com os jogadores que chegaram em 2015, apenas com o salário deles. Muito deles com contratos curtos e salários baixíssimos. Todos os atletas ganhavam entre R$ 25 mil e R$ 40 mil com contrato de um ano e opção de compra. No meio do ano fizemos algumas contratações de jogadores um pouco mais renomados, não compramos direito econômico de ninguém, todos vieram de graça e o Fluminense ficando com um percentual. Vieram Pierre, Wellington Paulista, Antônio Carlos, Ronaldinho e Osvaldo. Esse último disputamos com Grêmio, São Paulo e Atlético-MG. A contratação não deu certo, não podemos ser responsabilizados por algo que acontecerá no futuro. Obviamente sendo presidente tentaremos minimizar esse risco, mas precisaremos ter dinheiro em caixa para errar menos – afirmou.