Foto: Alexandre Vidal
Foto: Alexandre Vidal

Pacientemente, a diretoria tricolor negociou com Ronaldinho Gaúcho. Foram dois longos meses de muita conversa e cautela. Um dos responsáveis pela contratação, o diretor de futebol Fernando Simone, em Curitiba com a delegação, contou detalhes dos bastidores e da engenharia para repatriar o jogador de 35 anos. As fotos, por exemplo, não foram feitas no sábado, dia da assinatura do contrato, mas na sexta.

– Estamos conversando já faz tempo com ele, muito tempo antes de o Vasco sequer sonhar falar alguma coisa. Mas conversando no sentido de: “E aí, você gostaria?”. Só fomos falar de valores quase agora, há pouco tempo. Mas já estávamos perguntando: “O que você acha, vale a pena?”. O Ronaldinho sempre foi muito claro com a gente. Tudo começou com o Mário lá atrás. Faz uns dois meses que estamos conversando com ele. Depois de um tempo, começamos a pensar: será que não dá para fazermos uma proposta? Fomos sempre muito abertos com o Ronaldinho. Começamos a pensar na proposta, mas o Ronaldo ainda estava no México, o Assis viajando muito, avisando que quando voltasse ao Brasil, nós conversaríamos. Aí começaram as coisas mais intensas. Estivemos com o Assis um dia depois da reunião que disseram que ele teve com o Eurico. Não falamos de valor, mas as coisas começaram a esquentar ali. Depois que o Assis foi para a Turquia, logo depois da reunião com a gente e com o Vasco, começamos a pensar seriamente em fazer uma coisa legal. Trabalhamos muito. O pessoal do marketing ajudou com ideias. Começamos a pensar em tudo. Foram muitos e-mails, mensagens de Whatsapp. A coisa começou a se estruturar.


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