(Foto: Leandro Lopes/CBF)

O presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, concedeu entrevista coletiva na última terça-feira (30) no CT Carlos Castilho. O mandatário respondeu a diversas perguntas realizadas pelos jornalistas presentes, e em uma delas, comentou sobre o legado que deixará no Tricolor.

– Gestão não é feita só por mim, mas por muita gente. Legado da base vem de muitos anos. Estamos trabalhando para modernizar. Acho que vamos deixar de legado a convicção no que estamos fazendo. Nenhuma decisão aqui é tomada sem amadurecer. E a questão da austeridade. Um título não destroi o clube no ano seguinte. Tem de haver uma curva de crescimento, mas sem ser desordenada destruindo o clube. Por isso falamos da dívida. De dar uma pancada nela e reduzirmos muito. Terminamos 23 com salário pago, 13º de todos os funcionários. As premiações dos jogadores por títulos da Libertadores, todas pagas. O clube está equilibrado. Queríamos ter é maior fluxo de caixa. Está bem diferente do que era há três anos – disse ele, que continuou:

 
 
 

– O que queremos deixar de legado é o clube estar com dinheiro para investir. Não ter mais a preocupação de dívida que vai estourar. Mas acho que 90% dos clubes do Brasil vivem isso em relação ao que foi feito no passado. Legado que queremos ter é de austeridade e convicção. Desde o início, confiamos em ter uma comissão técnica permanente, de integração da base com o profissional. Todas as lesões da base e feminino, por exemplo, são tratadas com o Filé em cima. Mesmo com o elenco todo do Mundial em férias, os meninos da casa estão jogando o Carioca bem e estamos na frente – finalizou.