Na próxima quarta-feira, o Fluminense recebe o Fortaleza, no Maracanã, e depois de mais de um ano e meio terá novamente o seu torcedor no estádio. Em entrevista nesta sexta-feira, porém, o presidente Mário Bittencourt fez questão de alertar sobre as punições que podem haver caso haja descumprimento das regras sanitárias previstas. Estão entre elas uso de máscara e isolamento.
– Dois primeiros com certeza, com Fortaleza e Atlético-GO, o modelo será esse. Acho difícil que mudemos para só vacinados. Eu antes defendia que deveria ser só os vacinados, por achar que era mais simples. Visão equivocada minha, até porque não faço a operação, é a equipe de arenas. Aqui trabalhamos com colegiado. A equipe me convenceu que não era o melhor caminho. Restringiríamos os mais jovens e o pessoal acima dos 60 sem a terceira dose. Até para conseguir funcionários ficaria mais difícil. Porque até o pessoal que estivesse trabalhando no estádio precisaria estar com o ciclo de vacinação completo. A tendência é que enquanto não flexibilizar mais, continuemos com esse modelo – disse ele, acrescentando:
– Ele é flexível com a quantidade de público, com limite máximo de 50% do estádio como diz o protocolo. Não é uma operação simples. Precisamos ter humildade de começar devagar, e depois ir evoluindo. Acho que vai flexibilizar quando estiver com uns 80% da população vacinada. Sabemos que o preço do exame encarece o ingresso, por isso estamos aplicando o desconto no ingresso nesse momento, para minimizar o dispêndio do torcedor no momento. Mas é o que temos. Espero que tenhamos 20 mil tricolores. Imagino a ansiedade dos torcedores para poderem voltar. Acho que ordeiramente, chegando cedo, cumprindo protocolos. Punições existem por descumprimentos de regras sanitárias, mas espero que consigamos cumprir todas as regras – finalizou.