Preso na Suíça desde quarta-feira, José Maria Marin, vice-presidente da CBF, já sabe qual estratégia adotar. Os advogados do dirigente o orientaram a optar pela delação premiada, na investigação do FBI no esquema de corrupção envolvendo diretores da Fifa.
A delação premiada é um benefício legal concedido a um criminoso delator que aceite colaborar nas investigações. Se Marin optar em dar mais detalhes dos crimes cometidos, ele poderá ter a pena reduzida e responder o processo em liberdade.
De acordo com a polícia federal norte-americana, José Maria Marin, de 83 anos, cobrou comissões e propinas milionárias em contratos comerciais da CBF e, por isso, corre o risco de pegar até 20 anos de prisão.