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O novo Fluminense, formatado por Pedro Abad, tendo Marcelo Teixeira como peça chave na integração entre base e profissional, segue firme. Questionado sobre as metas do clube com o novo presidente, o diretor das categorias de base demonstrou otimismo.

– O presidente atual chega com uma filosofia de mudar um pouco o futebol, começando por não ter mais aquela figura centralizadora. E uma das ideias dele é montaram projeto com a integração de tudo que fazemos na base com o futebol profissional. Então desenvolvemos vários projetos e a ideia é integrar todo esse trabalho com o time profissional. É claro que isso leva a um raciocínio lógico pelo maior aproveitamento dos atletas da base, mas eu diria que é um aproveitamento mais racional, pois hoje eles passam por um processo de amadurecimento fora, seja via plano de carreira ou em nosso time na Europa. Alguns saem da base para o profissional, mas muitos vão rodar em outros clubes. Assim que começamos a planejar o elenco desse ano com Abel e o Torres. Trouxemos de volta o Luiz Fernando, que estava no Samorin na Eslováquia e foi o principal destaque lá, já com 22 anos, atleta que conhecíamos bem da base; trouxemos de volta o Lucas Fernandes, que fez um ótimo campeonato brasileiro pelo Atlético Paranaense, mas já estava há quase dois anos sendo emprestado para maturar; trouxemos de volta o Léo Pelé, que foi um dos melhores laterais-esquerdo da Série B pelo Londrina; trouxemos de volta o zagueiro Reginaldo, que foi um destaque no Vila Nova. Isso tudo foi pensado para que não tenha que sair ao mercado e contratar jogador mediano e pagar valores altíssimos de comissão, luvas, salário. Você faz o jogador em casa, coloca no mercado, matura, deixa evoluir e traz de volta, pra dentro de casa. Então foram quatro jogadores que retornaram, que conhecemos da base do Fluminense e nos quais confiamos. Chegaram como reforços, pois foram destaques em outros clubes – disse.