Pedro Abad, Abel Braga, Fernando Veiga, Alexandre Torres e Marcelo Teixeira. O quinteto compõe o comitê de gestão de futebol do Fluminense. Integrante do colegiado, Teixeira, responsável pela base e pelo projeto Flu Europa, explica o funcionamento dele.
– É um modelo que não existe a figura centralizadora. Essa figura morreu, ficou no passado. Hoje não temos o homem forte que toca o futebol. Então, a ideia do colegiado, de um grupo de gestão, está em prática. Esse grupo é composto pelo presidente, pelo Fernando Veiga, pelo Alexandre Torres, pelo Abel e por mim. Tudo o que foi feito no futebol, desde o primeiro dia da gestão, passou por esse grupo. Não foi feito nada sem que todos estivessem de acordo. Discordâncias existem, óbvio, mas a gente chega a um acordo e segue em frente, com todos concordando. Então, na prática, funciona assim: o Alexandre Torres, junto com o Abel, que não é um técnico como outro qualquer, o Abel, principalmente aqui no Fluminense, tem responsabilidades maiores do que outros treinadores. O Abel participa de muita coisa. No dia a adia, eles tocam o futebol. Eles estão no CT, discutem, gerenciam o departamento, acompanham os treinos, os jogos. As decisões estratégicas são trazidas para o comitê.