Homem de confiança do presidente Pedro Abad, o diretor das categorias de base do Fluminense, Marcelo Teixeira, tem papel fundamental no Tricolor. Em entrevista ao jornalista da ESPN, Mauro Cezar, o dirigente contou quais são os principais desafios na captação de jovens atletas para o clube das Laranjeiras.
– Antes e vir para o Fluminense trabalhei cinco anos como scout do Manchester United, cobrindo Brasil e América do Sul. Então já tinha um conhecimento bastante grande do processo de avaliação, identificação de talentos, captação. Aqui no Fluminense, a partir das ideias que aprendi no Manchester, montamos um departamento que hoje é bastante grande, totalmente integrado profissional e base. Desde o primeiro momento, de 2011 para 2012, fiz questão que fosse um processo único, como funcionava no Manchester United, e hoje é um departamento que funciona como um relógio, com 12 pessoas trabalhando, divididas entre profissional e base. Mas é claro que existem dificuldades porque ninguém é melhor do que ninguém e todos os outros clubes também possuem departamentos de captação e fazem trabalho forte nessa área. A concorrência é grande no Brasil, com 20 a 25 clubes grandes correndo atrás de atleta, os do exterior aqui captando, empresários… Essa é a dificuldade, a concorrência. Mas o Fluminense vem fazendo um trabalho forte e colhendo frutos. O Scarpa é um exemplo legal para ser citado, o Lucas Fernandes outro que podemos destacar, o Fabinho (Mônaco) chamado para a seleção brasileira também.