Com passagem de um ano pelo Nacional (URU) na década de 80, quando era jogador, o técnico Marcelo Oliveira jamais disputou uma partida no Parque Central e irá fazer sua estreia no estádio na noite desta quarta-feira. Após o empate por 1 a 1 no Rio de Janeiro, o Tricolor precisará vencer ou empatar por dois ou mais gols para se classificar. Para isso, o treinador busca inspiração no passado.
Em 2014, quando comandava o Cruzeiro, empatou por 1 a 1 com o Cerro Porteño (PAR), no Mineirão, e buscou a classificação para as quartas de final da Libertadores com uma vitória de 2 a 0 no Paraguai. A experiência do treinador em torneios de mata-mata é um trunfo do Fluminense para conquistar o inédito título da Sul-Americana.
– A primeira coisa é que é possível ganhar. Não é proibido ganhar aqui. O Nacional tem uma equipe boa, uma torcida que empolga, mas é possível, assim como foi contra o Cerro naquela ocasião. Será um jogo de superação, de equilíbrio. Precisamos investir todo o nosso potencial técnico, físico e estratégico para comemorar a classificação no final – disse o treinador.
Em 1982, Marcelo Oliveira defendeu o Nacional (URU) em 23 partidas e marcou cinco gols, mas nenhum jogo foi realizado no Parque Central, que na época estava fechado. Todos os confrontos foram no estádio Centenário.
No jogo de ida, Fluminense e Nacional (URU) empataram por 1 a 1, no Engenhão. O duelo decisivo válido pelas quartas de final da Copa Sul-Americana será realizado nesta quarta-feira, às 19h30, no estádio Gran Parque Central, em Montevidéu, no Uruguai. Igualdade sem gols classifica os uruguaios e empate por dois ou mais gols favorece ao Tricolor.