Pela terceira temporada seguida, Marcão assumiu o comando do Fluminense para a reta final após a saída de um técnico. E foi bem sucedido no objetivo que tinha pela frente. Se na primeira evitou o rebaixamento no Campeonato Brasileiro, nas seguintes conseguiu classificações para a Libertadores. Mas novamente não seguirá como treinador. Por mais que se sinta pronto, o membro da comissão permanente explicou a opção por seguir como auxiliar do clube.
– Na verdade, a minha carreira começou dessa forma. Tudo no tempo do Pai maior. Quando jogador já comecei com 19 pra 20 anos. Cheguei num grande clube com 27 pra 28 anos, o Fluminense. Eu costumo falar com família e amigos. Conversamos antes com o presidente (Mário Bittencourt) e o Paulo Angioni (diretor executivo de futebol) que eu estou para ajudar no que for possível. É difícil a nossa profissão. Hoje eu me sinto preparado para assumir um grande clube. Assumimos grande responsabilidade, substituindo grandes treinadores. Com o nosso estafe… Estou preparado para assumir, mas tenho a maior paciência do mundo. É algo acordado com o Fluminense, com o Paulo. Sempre que precisar, vamos ajudar. Vai ter o momento que não terá jeito. Vai chegar o nosso momento de ‘vai ser agora, vamos assumir’ – contou, em entrevista ao programa “Bem, Amigos”, do canal Sportv.
Em 2019, Marcão assumiu a equipe após a queda de Oswaldo de Oliveira. Já em 2020, substituiu Odair Hellmann, que aceitou convite do Al Wasl, dos Emirados Árabes. Por fim, em 2021, ficou com a vaga do demitido Roger Machado.