Bate boca na saída do gramado e, por pouco, Paulo Henrique Ganso e o ex-treinador do Fluminense, Oswaldo de Oliveira, não foram às vias de fato. Controlados pela turma do “deixa disso”, atleta e comandante se resolveram depois. Entretanto, Oswaldo foi demitido em seguida. Ganso, embora tenha sofrido uma punição financeira, entrou em campo no jogo seguinte – e com a braçadeira de capitão. Marcão explicou o motivo.
– Normalmente o capitão é o Digão e o Digão, no jogo seguinte, não jogou. A ordem natural da sequência era o Paulo (Henrique Ganso). A gente estava numa semana muito difícil, teve confusão, invasão… e o próprio Paulo já havia sido repreendido pelo presidente e eu não podia trazer mais esse peso pro time, tirando a braçadeira. Nada a ver com o Oswaldo, é uma pessoa incrível. Foi meu treinador, é meu amigo. Não trocaria essa ordem natural para aquela partida. Ele já tinha sido punido e, como comandante eu não iria punir mais uma vez o meu jogador para um jogo importante. Foi um momento ruim para todos, o Paulo tem consciência disso, tanto que todos já se falaram a respeito dessa condição – disse.