Considerado um dos estádios mais modernos do mundo, o Maracanã tem deixado a desejar no que diz respeito ao seu gramado. Na última noite, o técnico do Internacional, Dunga, saiu reclamando do estado da grama do “Maior do Mundo”, por exemplo. Em cima disto, o engenheiro agrônomo Paulo Azeredo, um dos sócios da Greenleaf (empresa responsável pelos gramados de todas as arenas envolvidas na Copa das Confederações), admitiu que visualmente fica a impressão de uma grama fofa, mas garantiu não haver qualquer influência no andamento do jogo.
– Na realidade já está sendo feita uma intervenção para evitar o excesso de grama. Infelizmente não deu tempo para fazer (a intervenção) nessa última semana porque tivemos três jogos em sequência (Fla-Flu, Fluminense x Corinthians e Botafogo x Inter). Na Fonte Nova e no Mineirão já fizemos isso e melhorou muito. O excesso acaba deixando a grama acolchoada. Na Copa (das Confederações) estava muito bom, mas a sequência de jogos acabou acolchoando mais. Mas o efeito é muito mais visual do que no jogo. O gramado está niveladinho, sem buraco nenhum. Não prejudica em nada. A grama arrepia, causa um efeito visual, mas ela não solta – esclareceu Azeredo.